segunda-feira, 24 de novembro de 2008

resenha - livro:O diário de Anne Frank




O livro 'O diário de Anne Frank', trata-se de um livro publicado inicialmente em 1947, que conta a história diária de uma menina que viveu o período da 2ª GM.Durante esse terrível contexto, ela passa, como uma garota normal adolescentepor uma relação conflituosa com sua mãe, e no desabrochar de sua adolescência, descobre a sexualidade, no entanto o forte impacto da guerra à afeta.
A 2ª Guerra Mundial, foi caracterizada pela incansável busca de uma nova Alemanha, de uma Alemanha limpa, branca e ariana, comandada por um líder autoritário e inescrupuloso, chamado Hitler, que surge dentre o fracasso e a pobreza da Alemanha, decorrentes da 1ª GM.Hitler em sua busca perseguía, todos que em sua visão eram diferentes, como, homossexuais, judeus, deficientes físicos e mentais, negros, testemunhas de Jeová e ciganos, e , para cada pessoa , havia um símbolo que identificava à que grupo ela pertencia.
Anne, por sua vez era de uma família judia, e em 1933 acabara de se mudar para Amsterdã com seus pais Otto Frank e Edith Hollander Frank e sua irmã Margot.
Quando Anne completou 13 anos de idade, ela ganhou um caderno para diário, encapado com tecido xadrez vermelho e verde e fechado por um fecho simples, sem chave. Nesse mesmo dia ela escreveu: "Espero poder contar tudo a você, como nunca pude contar a ninguém, e espero que você seja uma grande fonte de conforto e ajuda." (12 de junho de 1942). No dia 14 de junho de 1942, ela começou a escrever sobre a ocupação na Holanda. Um mês após seu aniversário, para evitar a prisão pela polícia nazista, a família se mudou para o anexo secreto onde Anne escreveu grande parte de seu diário. Assim começou o cotidiano do esconderijo onde vivia com os pais, a irmã e mais quatro pessoas. Foram 25 meses de medo. A tensão era enorme para manter o silêncio absoluto durante o dia. A fábrica funcionava normalmente, e somente alguns empregados sabiam do anexo. Por isso, as pessoas só podiam andar agachadas, descalças, ficar sentadas e sussurrar. Apenas uma escada e uma estante as separavam do resto do armazém. A entrada na clandestinidade foi planejada por Otto Frank e alguns empregados. "Não poder sair me deixa mais chateada do que posso dizer, e me sinto aterrorizada com a possibilidade de nosso esconderijo ser descoberto e sermos mortos a tiros", escreveu Anne.
O esconderijo, porém, foi descoberto na manhã do dia 4 de agosto de 1944, e os clandestinos ficaram numa prisão em Amsterdã até o dia 8, quando foram transferidos para Westerbork, campo de triagem para judeus no norte da Holanda. Em 3 de setembro, foram deportados para Auschwitz (Polônia). Anne e Margot, sua irmã, foram separadas dos pais e transferidas para o campo de concentração de Bergen-Belsen, perto de Hannover (Alemanha), onde morreram de tifo. O único sobrevivente foi Otto Frank (pai de Anne), libertado pelo exército russo e repatriado para Amsterdã, onde recebeu o diário, protegido por Mep Gies. Ele dedicou-se a espalhar as mensagens de sua filha até morrer em agosto de 1980. "Cerca de dez anos depois do fim da guerra, vai parecer esquisito quando se disser como nós judeus vivemos, comemos e conversamos aqui. (...) Não quero ter vivido inutilmente, como a maioria das pessoas. Quero ser de utilidade e alegria para as pessoas que vivem à minha volta e para as que não me conhecem", escreveu Anne em seu diário.
O livro, trata de forma real a vida de milhares de pessoas, que pela crueldade na 2ª GM, tiveram suas vidas interrompidas, e Anne em seu mundo adolescente, descobriu uma forma de retratá-la, servindo como exemplo para nós, para que nunca deixemos de buscar um sonho e para que nunca deixemos de acreditar que um dia por mais impossível que sejá-o, poderá se tornal realidade, pois se temos uma vida, devemos vivê-la.
Se quiser saber um pouco mais sobre o assunto, veja este site:
www.starnews2001.com.br/anne-frank/diary.htm

Por:Viviane M. Sanqueta
24/11/2008

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